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sábado, 10 de agosto de 2013

Pinna Lamp - Ludicamente Versátil


Devo dizer que estou muito contente em compartilhar com vocês esse novo projeto, mais um design de produto saindo do papel.
Salve, salve os guardanapos, os notepads de cabeceira e o fiel caderno de desenho.

A dona criação, gosta de ser bem recepcionada. ;)

Foi uma tarde fria de inverno, tinha como companhia o chimarrão e o pinhão. Momento de aconchego, relaxamento e sem pretensões, é assim que os melhores "insights" surgem.

A forma sinuosa da semente e as camadas de sua casca, serviram de inspiração.

Como na canção: "O pinhão dá na pinha e a pinha no pinheiro....." tipicamente encontrado na região sul do país, de sabor e preparo inigualável, popularmente consumido como aperitivo no estilo "descasque você mesmo".



É justamente essa a proposta da Pinna.
Faça você mesmo DIY, é como brincar de LEGO, como montar um simples quebra-cabeça.
São peças com encaixes perfeitos que proporcionam um momento lúdico e criativo durante a montagem, como se você fosse o autor da obra.



Por ser um produto versátil, pode ser utilizada como melhor lhe convier.
Como pendente, luminária de mesa ou simplesmente decorativa.


Os protótipos foram executados em mdf e acrílico com corte a laser, para testes de encaixe e efeitos. O produto final é em acrílico, soquete E27 em cerâmica, e como fonte luminosa pode-se utilizar tanto a fluorescente eletrônica quanto o LED.

Lembrando que além de ser um produto versátil, pelo fato de ter peças modulares, cai o custo de produção, facilita estoque e transporte. Afinal, temos um meio ambiente a preservar.

Testes aprovados, agora é aguardar ansiosamente as cenas dos próximos capítulos! ;)

That's all folks!
Qualquer dúvida, estou a disposição.
Bjoks


quarta-feira, 15 de maio de 2013

LED "Pequenino encantador de multidões"

O LED está cada vez mais popular, principalmente por sua alta eficiência energética e vida longa, além de ser resistente a choques e vibrações (ótima opção para ventiladores de teto com luminárias), compacto e amigo do meio ambiente.
Se comparando aos sistemas convencionais de iluminação, pode-se ter uma economia acima de 50%, e sua vida longa praticamente elimina a manutenção e a troca dos equipamentos, ou seja, reduz consideravelmente o descarte dos dispositivos.
Como o LED não possuem metais pesados em sua composição (como o mercúrio), pode ser descartado em lixo comum, mas, o ideal é direcionar esse tipo de dispositivo para coleta seletiva.
Com sua compacta dimensão e eficiência cada vez maior, as luminárias adquirem mais personalidade e formas mais livres nas mãos dos designers. Permite a idealização de projetos onde somente a luz aparece, e não a fonte que a origina.



Luminária Anisha da Foscarini, composta por LED de 4,5W dimerizável. Design do estúdio espanhol Lievore Altherr Molina.
O nome é curioso, aliás, a escolha do nome. Por uma coincidência, em determinado momento, sobre a mesa de Lievore, havia um livro de Anish Kapoor (artista plástico), somado à forma de anel da peça, que em "Argentino" significa Anisho, denominou-se então a bela "Anisha".



Design é poesia!
Assim descrevo a forma em que Alberto Lievore apresenta sua obra.
         



Luminária CUBE da Artemide, design de Carlotta de Bevilacqua e Paola Di Arianello. Corpo em alumínio extrudido, com dimensão compacta (37x37x37mm), composta por 4 LEDs de 1,5W. Agregada ao design da peça, aletas dissipadoras de calor. Forma e função. 
O segredo do bom funcionamento do LED está em seu gerenciamento térmico. É necessário ter um bom dissipador de calor, utilizar luminárias específicas e respeitar altura mínima quando embutidas em forro. Um bom resfriamento do dispositivo é sinônimo de mais luz e maior vida útil.


É um produto muito versátil, com uma infinidade de aplicações, por ser facilmente controlado e programado, permite gerar varias ambiências em um mesmo espaço.



Ao lado, uma das salas de tratamento do Kennzur Centro de Bem-Estar, iluminado pelo lighting designer Carmine D'Amore. Nas salas onde se faz o tratamento com cromoterapia, teve a necessidade de um projeto de luminária específica, onde a Altena (luminárias) em parceria com a Brilia (LEDs), através de um projeto de produto de Carmine D'Amore, executaram 7 projetores LED RGB de 6W com facho de 60° em um trilho eletrificado. A luminária foi desenvolvida com base nos sete pontos correspondentes aos chacras do corpo humano, dentre outras características técnicas.
Uma das grandes vantagens do LED, é a não emissão de raios UV e IR, ou seja, por não emitir esse tipo de radiação na sua faixa de luz, podemos iluminar pessoas e objetos à curtas distâncias, sem colocar a saúde do usuário em risco, preservando os objetos do desbotamento e exposição ao calor.
Muito recomendado para obras de arte, jóias, alimentos, etc..., mas, entramos no quesito reprodução de cor (IRC), ainda é uma barreira para os LEDs, mas já existe no mercado marcas com uma boa reprodução de cor.




Qualidade tem preço, e é ai que a coisa complica!


Agora se faz necessário um "Parenteses" para esse quesito.

IRC (índice de reprodução de cor) é  a fidelidade com que as cores são reproduzidas, o nosso parâmetro é a luz do sol.
Para uma rápida compreensão: IRC de 75 a 100: Excelente; IRC de 65 a 75: Bom; IRC de 55 a 65: Moderado; IRC de 0 a 55: Ruim. (em se tratando de outras fontes luminosas, como fluorescentes, halogenas, metálicas, etc... no catálogo, sempre vem essa especificação, já no caso do LED não, só das grande marcas mesmo).


Abaixo segue um exemplo clássico comparativo.

Não reparem na modelo, por favor!!!
Analisem as cores ok? ;)

Passei o batom vermelho pra ficar bem em destaque a diferença gritante que uma iluminação de má qualidade resulta em qualquer superfície que for, no caso em questão, minha linda cútis. (somente o batom foi utilizado nas imagens, não tem base, nem pó, nem nada para tentar melhorar ou piorar a imagem) Ah! Nem photoshop!

Percebem a diferença? "Gasper" és tu? E o batom? Não, não passei outra cor!

Pois bem, para efeito comparativo, na foto do "IRC Excelente" utilizei uma incandescente que tem IRC 100. Para "IRC Moderado" uma SuperLED, de uma marca bem popular no mercado, preço em torno de R$65 R$70, qual o fabricante não especifica na embalagem, nem em catálogos o IRC do dispositivo.

Enquanto não tivermos normas nacionais que exijam este tipo de informações , fica complicado a especificação de produtos novos sem testes prévios, e o consumidor leigo, compra, porque é mais econômica.

Imagina, você linda e maravilhosa saindo do salão, e na luz do sol fica parecendo o Bozo! Parece piada, mas infelizmente acontece muito!

Então, muito cuidado ao iluminar banheiros, cozinhas, comércio de vestuário, provadores, etc...

Pessoal, quero deixar claro que, o exemplo acima não quer dizer que o produto seja de má qualidade, mas para determinados ambientes, não é recomendado utilizar. Se não puderes investir R$ em um LED que atenda realmente as necessidades, com boas especificações, é melhor utilizar equipamentos convencionais que atendam seus requezitos.

A correta especificação, vai depender da situação, do ambiente, utilização, e claro, do custo benefício.

Maravilha, seguimos então...

Afinal de contas, o que é um LED?
Vamos conhecer um pouco mais afundo esse interessante dispositivo.


Ao lado temos os LEDs de sinalização e alto-brilho, com dimensão de 3 a 5mm, e potência muito baixa (por volta de 0,04W). Foram os primeiros a aparecerem no mercado, são facilmente encontrados em lojas de eletrônicos, utilizados em painéis de comando, sinais indicativos, stand-by de aparelhos, etc... Há quem faça lâmpadas com esses de alto-brilho, meu conselho, não utilizem!
Já os LEDs de potência, surgiram a partir dos de sinalização, com dimensão de 3 a 5mm, e maior potência (1 a 5W), no caso desse dispositivo, o termo potência está diretamente ligado a sua eficiência luminosa. Esse é o tipo de LED indicado para iluminação geral, arquitetural, cênica, e são esses, os que compõem as famosas fitas e lâmpadas de LED.
Quanto maior a potência, mais calor o dispositivo emite, ou seja, é necessário maior área de dissipação de calor. Só lembrando que ele não emite calor (IR) em sua faixa de luz, todo o calor é emitido para a parte posterior do dispositivo.
Volto a frisar o que foi dito acima: "Um bom resfriamento do dispositivo é sinônimo de mais luz e maior vida útil."





Pois bem, diodo emissor de luz. O que vem a ser?

Diodo significa a contração de dois eletrodos.

Hein?!


Vamos lá. A luz do LED é gerada por um chip semicondutor de tamanho não maior que 0,25mm², muito conhecido como SSL (solid-state lighting) luz em estado sólido.



Ao lado, detalhe de um LED de potência. Neste chip ocorre um processo de mudança de níveis elétrico e recombinações dos elétrons em algum elemento químico. Quando uma tensão é aplicada, os elétrons se "mudam" para níveis mais elevados de energia e quando retornam para os níveis de origem o fazem em forma de luz no elemento utilizado. A recombinação de pares elétron-lacuna, mais o elemento "X", geram diferentes níveis de energia, o que ocasiona a irradiação de luz com diferente comprimento de onda (nm).



Ao lado, Detalhe do chip semicondutor, onde a mágica acontece. Em seguida, alguns elementos químicos responsáveis pelas cores irradiadas. Pessoal, não irei aprofundar muito no critério das combinações dos elementos químicos, pois, para cada cor, existem diferentes combinações que podem ser feitas. Assim como combinações iguais podem gerar cores diferentes, como exemplo: utilizando AlGaInP, pode-se ter tanto o vermelho quanto o amarelo, porém, a tensão de operação do vermelho será mais baixa do que a do amarelo.


Complicadamente fascinante, não?

Física e química pura!


Para aqueles que tiverem interesse em conhecer mais afundo, segue abaixo os principais fabricantes de chips do mundo. (Acessem este site, tem uma explicação bem simples e de fácil entendimento sobre a qualidade das diferentes marcas de chips).

Vamos montar uma lâmpada, pra conhecer melhor o que encontramos no mercado?
Pela imagem abaixo, fica fácil compreender cada componente, neste caso, é uma SuperLED 7W.
Pessoal, como havia comentado no post sobre retrofit, o mercado está repleto de produtos, e como não temos recomendações para uso de equipamentos de qualidade, devemos levar em consideração a credibilidade e confiabilidade dos fabricantes.
Em relação a regulamentações, neste próximo mês de Junho, entra em vigor 3 novas normas para LEDs:
Boas novas, né não?
As normas nacionais, estão entrando em vigor desde 2010, porém, voltados diretamente para lâmpadas e módulos LED, somente este ano. Quanto mais normas em vigor, maior segurança o consumidor final terá. Fabricantes e importadores terão que desenvolver os produtos em conformidade com as exigências.

É um produto em constante desenvolvimento, se tornando cada vez mais eficiente.
As tonalidades da fonte ainda não são bem adaptadas aos tons marrons, à cor da pele, mas devagar os LEDs azulados e pobres de cor, vão dando lugar aqueles mais adequados ao que esperamos de uma fonte luminosa.
E o preço, né! Precisa cair, para diminuir o payback, que ainda é longo, em relação a outras fontes luminosas.

Para quem tiver interesse em conhecer mais afundo, recomendo de imediato o livro "LED - A luz dos novos projeto" de Mauri Luiz da Silva, muito bom!

Espero ter esclarecido e sanado algumas dúvidas. Tendei ser o mais objetiva possível nos tópicos pra evitar do post ficar muito extenso e "boring".

E se por ventura, encontrarem alguma informação atualizada, let me know! OK?

A luz é um elemento de design que influencia diretamente nas sensações e respostas emocionais dos usuários.
Desfrutem!


That´s all Folks!
Qualquer dúvida, estou a disposição...
Bjoks :)


Links:

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Retrofit... Sistemas de Iluminação

A luz que irradia a alma e me faz sorrir! ;)

Sustentabilidade, eco design, certificação LEED, meio ambiente... Economia.

Muito bem, pessoal. Muito tem se falado em retrofit, que nada mais é que substituir um sistema instalado por uma tecnologia mais atual e eficaz. Então, hoje iremos abrangem um pouco sobre esse tema em sistemas de iluminação.

Primeiro que o retrofit deve ser feito para melhorar o sistema, e cada ambiente requer um estudo de caso diferente. O que envolve a utilização do espaço, tempo de permanência e características do usuário, como idade, personalidade, etc.

Para se iniciar um estudo de retrofit, é necessário fazer um levantamento da quantidade e qualidade do sistema instalado, luminárias, lâmpadas, equipamentos auxiliares, assim como, a carga instalada (deve ser cuidadosamente analisada para que não haja uma especificação inadequada, que possa comprometer a instalação e principalmente a segurança do usuário), o custo de manutenção e custo final da conta de energia do sistema atual.

É necessário fazer um levantamento dos ambientes separadamente, considerando o tempo de uso e as atividades específicas de cada um. Lembrando que deve se fazer o levantamento do nível de iluminância artificial do sistema instalado, assim descobrir a eficiência do mesmo.

É importante salientar, que o tipo e tonalidade de cor dos materiais de revestimento, pintura e mobiliário, interferem diretamente na quantificação do sistema, e deve ser levados em consideração na elaboração do retrofit. Cores claras tem alto nível de reflexão, quando aplicada nas superfícies, contribui para um melhor rendimento do sistema de iluminação, podendo reduzir o número de luminárias necessárias, assim, reduzindo a potência instalada.

Em muitos casos, a substituição da instalação pode gerar uma economia de até 70% na conta, e muitas vezes, passa a atender melhor as necessidades do usuário.

Após esse levantamento, têm-se os dados necessários para verificar a necessidade de aumento ou redução da quantidade de luminárias e/ou potência instalada, adequando o nível de iluminância exigido pela ABNT NBR-5413 de acordo com ambiente e sua utilização.

Levar em conta a previsão de sistemas de controle mais eficientes, com maior controle através de interruptores, sensores de presença, ocupação e luminosidade natural. Dimerização e sistemas de automação, que possibilitam criar diferentes cenas em um mesmo ambiente, variando a utilização do espaço e gerando economia.

É interessante elaborar um plano de manutenção, que inclui a periodicidade de limpeza dos equipamentos e substituição programada de lâmpadas e reatores, conforme vida útil do sistema. Esse passo é determinante para garantir que o nível de iluminância recomendado para o ambiente continue sendo atingido.

Em meados de 2001 (apagão) foi o “boom” da troca de lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes compactas eletrônicas, hoje, a troca de florescente eletrônica pelo LED.

O LED é mais econômico, em relação potência (W)? Sim. Porém, esse LED tem o “pacote de luz” equivalente à lâmpada a ser substituída? (cri cri cri ...)

Se tu pedires auxílio para um lojista/vendedor, é possível que ele lhe mostre alguns modelos, conte maravilhas sobre os equipamentos, e o pobre do consumidor vai pra casa, faceiro (afinal, vai reduzir a conta de energia), faz a troca, deixa a cozinha escura, com baixo índice de reprodução de cor, afetando diretamente nas respostas emocionais e segurança de trabalho.

E ai? Compensa gato por lebre?

Pessoal, cuidado! Um retrofit de lâmpadas convencionais por LED, pode algumas vezes, tornar-se um problema se o produto não for adequado. O mercado está repleto de produtos, e não temos recomendações ou normas em vigor para o uso de equipamentos de qualidade.

Vamos por em prática?
Pois bem, seguiremos com um estudo de caso, um exemplo simples e "rotineiro".

Temos em uma residência, uma pequena despensa com área de 6,25m² (2,50x2,50m) e pé-direito de 2,80m, equipada com prateleiras em todo seu perímetro (a estante mais baixa está a 15cm do piso). Os revestimentos de piso, paredes, teto e mobiliários são de tonalidade clara. Encontra-se instalado em ponto central no teto, um pendente em vidro leitoso, com lâmpada incandescente de 100W (soquete E27) proporcionando iluminação uniforme e difusa.
Simulação em DIALux com Fluorescente Eletrônica.
Vamos observar quatro opções de fontes luminosas para possível troca: A atual Incandescente, Halógena, Fluorescente Eletrônica e o tão queridinho LED, todas de uma mesma e excelente marca.
Lembrando que este exemplo consiste em mostrar apenas o consumo do sistema, não estamos levando em consideração IRC, temperatura de cor, sombras indesejadas, ofuscamento e outros quesitos de suma importância na concepção de um bom projeto de iluminação.

Para o ambiente em questão, a norma  (NBR-5413) requer para iluminação geral de 75-150lux.

Observa-se na simulação abaixo, que as 3 primeiras opções atingem nosso requisito básico de iluminância,  de "cara" descartando o LED.
Simulação em DIALux.

Bom, nossa intenção é ter um sistema eficiente, com baixa potência e bom pacote de luz.


Vamos desconsiderar a troca para as seguintes lâmpadas:

A Incandescente, por ter alta potência, se torna onerosa, temos opções com menor consumo (W). Sem contar que as incandescentes de 60, 75 e 100W tem data limite para fabricação e importação até junho deste ano de 2013, sendo proibida a comercialização a partir de junho de 2014. A vantagem desse tipo de lâmpada, é que são "amigas" do meio ambiente, 100% recicláveis e podem ser jogadas em lixo comum, sendo que o ideal é destiná-las para reciclagem de vidro e alumínio. 

A "LampLED", não atende a iluminância requerida, para tal, seria necessário aumentar a quantidade de luminárias, não é o que queremos nesse estudo de caso. Tem um alto valor de investimento, pelo ambiente em questão, não compensa, e instalar um produto de uma marca mais barata e de qualidade duvidosa, é preferível partir para outra alternativa. Quanto ao seu descarte, por não possuir substâncias pesadas, não há necessidade de um descarte específico, mas é composta por componentes eletrônicos, seria interessante direcionar esse tipo de dispositivo para a coleta seletiva de materiais recicláveis.


As mais viáveis para troca são:


A Halógena atende bem o sistema, tem bom pacote de luz e potência abaixo da incandescente. Assim como a incandescente, é 100% reciclável, por mais que no seu interior possua gás halógeno, mesmo na quebra de muitas, esse gás não oferece perigo ao meio ambiente nem as pessoas que a manuseiam, podendo ser descartada em lixo comum.


A Fluorescente Eletrônica, atende muito bem nossos requisitos, tem bom fluxo e baixa potência, porém, tem alguns fatores que devemos levar em consideração. Por ser uma despensa, a permanência não ultrapassa 5 minutos, sendo que a fluorescente levará de 1:30 a 2 minutos para alcançar o seu fluxo luminoso máximo (é nessa faze que ela consome maior energia, mas ainda assim, muito abaixo da incandescente).

É o tipo de lâmpada feita para locais de permanência prolongada, se tornam econômicas, quando as mantemos acesas. Quanto mais acendimentos liga/desliga ela tiver, suas 10.000h serão reduzidas consideravelmente, ciclos de liga/desliga de 5 minutos reduzem 85% de sua vida útil. 8 acendimentos diários, acima disso acarretará na diminuição de sua vida, e vice-versa, quanto menos acendimentos diários, maior a vida útil. Dica: se for deixar um ambiente por mais de 15minutos, é recomendado apagar a lâmpada, caso contrario é mais viável mantê-la acesa.
Devemos tem muito cuidado em direcionar seu descarte para reciclagem apropriada, ou para locais que fazem essa coleta, devido o mercúrio em seu bulbo, não deve ser jogada em qualquer lixo. O processo de reciclagem desse tipo de lâmpada ainda tem um custo muito elevado, podendo chegar a 40% de uma lâmpada nova.

Lembrem-se que, só existe viabilidade no sistema, se levado em consideração o consumo e a manutenção do mesmo.

Segue abaixo, tabela comparativa das 4 opções, ficando em destaque a Halógena e Fluorescente Eletrônica.




























Observando a tabela acima, a opção mais viável seria a fluorescente eletrônica, por mais que ela tenha uma perda de 85% de sua vida útil (pela quantia de acendimentos), ainda assim, se torna mais econômica em comparação a lâmpada halógena. A desvantagem, como mencionado anteriormente, está em seu delicado descarte.

Se caso utilizar a lampada halógena, daria para integrá-la a um sensor de ocupação, eliminando a preocupação de esquecer o interruptor ligado, desligando automaticamente após a programação definida. A vantagem do sensor de ocupação, está na necessidade de acionar o interruptor, se porventura a iluminação natural for suficiente, não preciso ligar a luz, diferentemente do sensor de presença, que irá acender a lâmpada sempre que houver movimento.

Pessoal, devemos ter consciência, de que a intervenção no sistema de iluminação, não se trata somente da troca de lâmpadas por mais econômicas, mas sim da implementação de um sistema eficaz, melhorando a eficiência energética, levando em conta o conforto do usuário.

Com esse simples estudo de caso, nota-se a complexidade que envolve um retrofit. Imaginem agora, o projeto de uma sala de estar, de uma cozinha, uma industria de confecções, hospital, escritório de contabilidade, supermercado, restaurante, etc... A gama de informações que devem ser coletadas e levadas em consideração, conhecer o público alvo, a linha de mercadoria, qual o impacto que a marca exige, qual a sensação que a empresa quer transmitir, qualidade de vida do funcionário, rendimento de trabalho, conforto.

Nós profissionais somos responsáveis pelas respostas emocionais dos usuários.

Espero ter sanado algumas dúvidas.

That's all folks!

Estou a disposição.
Bjoks e até a próxima ;)


A falta de regulamentação derruba a qualidade dos LEDs
Precauções no retrofit com LEDs
Alto custo dificulta descarte de lâmpadas Fluorescentes
Orientação quanto ao descarte de lâmpadas